Projeção do IBGE aponta que expectativa de vida em Alagoas é de 72,32 anos em 2018

Até 2047, a população do Brasil deve crescer e chegar até 233,2 milhões de pessoas, caindo gradualmente nos anos seguintes, até chegar aos 228,3 milhões em 2060.

Os dados fazem parte da revisão 2018 da Projeção da População do país, divulgada nesta quarta-feira (25), que estima demograficamente os padrões de crescimento da população do Brasil, por sexo e idade, ano a ano, até 2060. 

Alagoas é o quarto na lista dos estados onde o volume da população começará a diminuir mais rapidamente, com previsão de que isso comece a acontecer já em 2039. 

A pesquisa mostra que Alagoas apresenta, em 2018, a quinta pior esperança de vida ao nascer, com a idade estimada em 72,32 anos, ficando à frente apenas dos estados do Maranhão (71,13), Piauí (71,41), Rondônia (71,72) e Roraima (72,13). O estado com maior esperança de vida em 2018 é Santa Catarina (79,66), que tem uma estimativa maior que a média do Brasil, que é de 76,25. 

A boa notícia é que essa expectativa de vida tende a aumentar com o passar dos anos em Alagoas. A projeção é que chegue a 72,98 em 2020; 75,65 em 2030; 77,39 em 2040; 78,49 em 2050 e 79,16 em 2060. 

Nas projeções para Alagoas, as mulheres apresentam maior expectativa de vida que os homens, com elas chegando à idade de 82,59 em 2060, enquanto eles ficam na faixa de 75,59. Em 2018, a esperança de vida para os homens do estado é de 67,59 anos, enquanto a das mulheres é de 77,13, quase dez anos a mais que o sexo masculino. 

Fecundidade

A taxa de fecundidade total [número médio de filhos por mulher] projetada para 2018 é de 1,77 filho por mulher no país, e deverá reduzir para 1,66 em 2060. A revisão 2018 mostrou que o envelhecimento do padrão da fecundidade é determinado pelo aumento na quantidade de mulheres que engravidam entre 30 e 39 anos e pela redução da participação de mulheres entre 15 e 24 anos na fecundidade em todas as grandes regiões do país. 

Além da queda do nível de fecundidade, projeta-se que o padrão etário de fecundidade por idade da mulher também se altere, conforme já observado nas últimas décadas, em direção a um envelhecimento da fecundidade no Brasil. A idade média em que as mulheres têm filhos, que está em 27,2 anos em 2018, deverá chegar a 28,8 anos em 2060. 

Em Alagoas, a taxa de fecundidade, que no ano 2000 estava estimada em 2,90 filhos por mulher, está projetada em 2018 em 1,76. E a tendência é que caia ainda mais. Em 2060, ela deve chegar a 1,68 no estado – um pouco acima da taxa do Brasil. 

A pesquisa mostra que, em 2060, um quarto da população do Brasil (25,5%) deverá ter mais de 65 anos. Nesse mesmo ano, o país teria 67,2 indivíduos com menos de 15 e acima dos 65 anos para cada grupo de 100 pessoas em idade de trabalhar (15 a 64 anos).

Santa Catarina, que hoje já é a que tem a maior esperança de vida ao nascer para ambos os sexos (79,7 anos), deverá se manter nessa posição, com 84,5 anos em 2060. No outro extremo, o Piauí deverá ter a menor esperança de vida ao nascer em 2060 (77,0 anos).

Projeção por idade

A projeção com mais de 16 anos projetada para Alagoas no ano de 2016 era de 2.379.513 pessoas. Em 2018, essa projeção passou 2.442.485. Já a população projetada pela pesquisa para o ano de 2018 em Alagoas, com idades entre 18 e 69 anos, foi de 2.158.593. Para o Brasil, a projeção é de que tenha 141.961.864 pessoas nessa faixa etária. 

A pesquisa aponta ainda a proporção de pessoas com idades acima de 65 anos no Brasil e em todas as unidades da Federação. Em 2018 em Alagoas, esse percentual corresponde a 7,40, mas deve chegar a 24,70 em 2060, o que constata o envelhecimento gradual da população.

 

fonte Gazetaweb

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